sábado, 30 de agosto de 2008

Nos finais do Verão (clique aqui)

Resolvi ouvi-lo em silêncio.

6 comentários:

Anónimo disse...

Quando era pequeno, mm dia de Setembro, na praia, vi cadeiras abandonadas à chuva.

Anónimo disse...

E eu quando era pequeno vi um cão.

Anónimo disse...

Sente-se uma certa melancolia... não só nos fins do verão, como no fim de cada ciclo, cada etapa do nosso caminho.
Dia 13 deste deste mês há Requiem de Mozart pelo Coro da Nova Orquestra Sinfónica de Lisboa, no cinema S. Jorge (achei que poderia ser do interesse de algum dos leitores assíduos deste blog).

Beijinhos ***
Inês

Anónimo disse...

Obrigada anónimos. Obrigada Inês, pelo comentário e pela sugestão.

Anónimo disse...

o osso pousado
como uma pequena oferenda; e ele chorava com pesadas
lágrimas,
talvez porque tivesse perdido o seu dono, talvez porque
tivesse vergonha de ter fome.

tinham entretanto levado aquela cadeira (ou eram mais?)
e o cão rodopiava naquele ponto do areal.

foi há muito tempo. lembro-me que chovia.
agora... talvez seja melhor ir ver e ouvir o requiem

Anónimo disse...

Era só uma cadeira. Mas muito funcional.

Estava magro de fome. E

tinha perdido o dono.

Uma conjunção copulativa. O que torna tudo mais complexo.

A gata (ou seria outro felino?) assombrou-se entretanto

Talvez com o rodopiar do cão, talvez porque

era chita.

foi há pouco tempo. Deixou a chuva cair. Ela.

No mar que está sempre lá e que

não se vai embora com o verão.