sábado, 31 de janeiro de 2009

Peter Pan

Dás-me uma bolacha?

Oh niña, más galletas no…que te quedas gorda.

Por favor, faço anos…

Y por que es tu cumpleaños, puedes comer todas las galletas que quieras?

Só pedi uma.

Que se passa hoje contigo? Porque não entras no jogo? Costumamos divertir-nos tanto com estas personagens…adoro quando te ris daquela forma descontrolada.

Aí está algo que gosto realmente de fazer. Rir.

Mira, Peter Pan está llamando por ti. Me dice que no le gusta mirar tu boca reindo y tus ojos no.

Que sabe o Peter Pan da minha vida? Que sabes tu da minha vida para pores o Peter Pan a falar de mim? Nada.

Dice que eras una niña muy grande cuando naciste. Con más de 4 kilos.

Como lo sabe el? Cuentame mi historia, por favor…sabes que apenas com uma história congruente posso mudar realmente.

Para que queres mudar? Gosto muito de ti exactamente assim.

É bom saber. Não sei se esta ideia de evolução nos é incutida de alguma forma, mas não consigo deixar de sentir que caminho num certo sentido que não sei qual é. Mesmo que a vida não tenha significado nenhum, se não lhe impuser algum, sinto-me completamente perdida. O passado. Se não lhe der coerência, imobilizo-me.

Mas a coerência é construída. Sabes disso melhor que ninguém. Como investigam a coerência das histórias? Que razões apontam para umas serem melhores que outras?

Pelo seu valor prático, dizem. Uma perspectiva sobre os mesmos acontecimentos apenas é melhor se permitir ao indivíduo viver melhor.

Viver melhor?

Mais adaptado.

Mais adaptado?

Que queres que te diga? Que mente analítica. Mais feliz, menos angustiado. Como se o traçar da linha te permitisse ver o amanhã. Ainda que o amanhã oposto, mas sempre é uma relação de oposição com o que existia. Se acordaste todos os dias de todos estes teus 31 anos, há uma probabilidade grande de acordares amanhã também. E se souberes bem como traçar essa linha da tua história, poderás torcê-la e retorcê-la e mudar-lhe a direcção mais facilmente, porque terás mais capacidade de olhar para o novo desenho e de pensar que ainda és tu. Ainda sou eu? Achas que ainda sou eu?

Y que te reías muchisimo, y desde siempre com los ojos.

Como lo sabe el? Como lo sabes tu?

No soy yo que lo sé. Eres tu que escribes. Eres tu el Peter Pan.

4 comentários:

Ruben disse...

trinta e um. Já se sabe! E agora volta para trás porque à frente é um beco.

Para crescer à deriva mais vale fazer como tu, peter pan, que optou por não crescer, ou melhor, optou pelo não amadurecimento e envelhecimento de certas células do corpo. Algumas. Sim, apenas aquelas. Pois as tuas células nervosas não param de evoluir. Rapaz, tu percebes destas coisas. Da vida. Sabes que é preciso manter um certo infantilismo para que se possa dobrar o aço. Que rapaz! Rugas? para quê? Só as do teu riso matreiro. E que bem que estas sabem, elas e o som do teu riso.

vuuuuuuuuuuuu

Um grande beijinho. Aliás, este tem mesmo de ser especial.

Anónimo disse...

:)

Agradeço a tua capacidade para me comover...

Muitos muitos beijinhos

Anónimo disse...

Parabéns. Atrasados, porque perdi a conta dos dias, mas sentidos. Beijinhos ternos

Anónimo disse...

E parece que fez anos... Parabéns =)

Beijinhos ***
Inês